Guilherme Silva Neto, de 20 anos, foi morto a tiros
pelo pai, que cometeu suicídio logo depois do crime
Um engenheiro de 60 anos matou a tiros seu filho, que era estudante
universitário, em Goiânia (GO). Logo após o crime, ocorrido por volta das
17h30 desta terça-feira (15), Alexandre José da Silva cometeu suicídio. As
informações são da Folha de S.Paulo.
Segundo a Polícia Civil, o pai não aceitava que Guilherme Silva Neto, de
20 anos, participasse de protestos e ocupações, como a que acontece na UFG
(Universidade Federal de Goiás), local onde o filho cursava matemática.
Outro motivo que deixava Alexandre irritado era o modo de se vestir do
garoto. Roupas pretas e coturnos eram acessórios frequentes do estudante e viravam
tema de discussão dentro de casa. A mãe de Guilherme, que é delegada
aposentada, tentava sempre acalmar os ânimos do marido e do filho.
Ontem, os dois discutiram e o pai acabou saindo de casa para se acalmar.
Guilherme, instantes depois, avisou a mãe que não participaria da ocupação
na UFG, mas que também sairia da residência. Ele disse que iria à
universidade acompanhar o movimento.
O engenheiro, minutos depois, ligou para casa e foi informado pela
esposa de que o estudante também havia deixado a residência. Em seguida,
a delegada ouviu barulhos de tiro na rua. A suspeita da Polícia Civil é de
que Alexandre teria esperado Guilherme sair para cometer o crime.
Após assassinar o filho, o homem se ajoelhou e disparou contra o próprio
rosto, segundo a polícia. Guilherme morreu na hora, e Alexandre foi levado para
o hospital, mas não resistiu.
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