sexta-feira, 26 de maio de 2017
Dolly paga R$ 33 mi em impostos atrasados e reabre fábrica
A fábrica de refrigerantes Dolly pagou 33 milhões de reais em impostos atrasados para o governo de São Paulo. Esse valor foi fixado no acordo fechado entre a empresa e a Secretaria da Fazenda de São Paulo para poder reabrir sua fábrica de Diadema, na Grande São Paulo.
As fábricas de Diadema, Tatuí e dois escritórios da Dolly localizados em São Paulo foram alvos da Operação Clone, da Secretaria da Fazenda, que na semana passada. As inscrições desses endereços foram cancelados e as unidades foram fechadas.
Segundo a Fazenda, a Dolly deve quase 2 bilhões de reais ao Estado e é considerada uma das grandes devedoras de São Paulo. Ela já está inscrita na dívida ativa do Estado.
Para fechar o acordo e reabrir a fábrica de Diadema, a Dolly terá de cumprir outras exigências, como entregar toda a escrituração fiscal digital das empresas dos últimos quatro anos no prazo de 30 dias e apresentar um plano de diminuição de dívida, baseado na adesão ao Programa Especial de Parcelamento do ICMS (PEP) – o programa será reaberto para todos os devedores do Estado em julho.
A Fazenda informa que a unidade de Tatuí está aberta, mas continua com a inscrição estadual suspensa. Isso significa que ela pode produzir, mas está proibida de comercializar as bebidas ali fabricadas.
Procurada pela reportagem, representantes da Dolly não foram encontrados para comentar o caso.
Em nota no Facebook, a empresa alega ter sido vítima de um golpe aplicado pelo escritório de contabilidade. “A empresa foi vítima de seu escritório contábil , que durante anos, omitiu do Fisco esses dados provocando um desfalque milionário com falsificação de sentenças, fraude de guias e documentais.”
A Dolly afirma que “um dos sócios do escritório contábil já prestou depoimento a favor da empresa ao Ministério Público e Polícia Federal em processo negociação através do instrumento de delação, assumindo o desvio do dinheiro que seria destinado ao pagamento dos impostos”.
Segundo o jornal “Valor Econômico”, um dos sócios do escritório de contabilidade contou, em acordo de delação premiada ao Ministério Público de São Paulo, ter emitido guias de recolhimento de tributos em nome de empresas do grupo Dolly, além de ter falsificado boletos. Ele disse ainda que o sócio adquiriu carros de luxo e patrocinou a participação dos filhos em provas de automobilismo. A reportagem não encontrou o sócio acusado de fraude para comentar a denúncia.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
-
Nesta segunda-feira, dia 21, Fábio Jr. completa 63 anos de idade! Ele pode até ter começado sua carreira artística como ator, mas é inegáve...
-
Marcelo Rezende, o apresentador do Cidade Alerta está com um problemão em sua vida, bem parecido com os casos que terminam em morte e vir...
Nenhum comentário:
Postar um comentário