Decidido a voltar ao Brasil, o meia Diego Ribas não causou boa
impressão nos três grandes clubes paulistas que o sondaram nos últimos dias.
Palmeiras, São Paulo e Santos se assustaram com a pedida de R$ 800 mil por mês
de salário do jogador do Fenerbahce e descartaram a possibilidade de continuar
a negociação.
Os contatos foram feitos com o pai de Diego, seu Djair Ribas. “Não
dá para bancar um salário desse porte atualmente. Por isso, tivemos de desistir
de contratá-lo”, explica um diretor do Palmeiras, assegurando que a única
possibilidade de reversão do quadro seria uma venda de Lucas Barrios, que custa
R$ 1 milhão por mês.
O interesse alviverde em Diego começou na temporada passada,
porém, o Fenerbahce descartou liberá-lo. Agora, há um ano do fim do contrato, o
clube turco cogita a rescisão amigável para economizar, já que o meia perdeu a
condição de titular nos últimos meses - ele assistiu do banco de reservas à
derrota para o Galatasaray na final da Copa da Turquia.
O Santos é o clube que namora Diego há mais tempo. No entanto, a
possibilidade de bancar R$ 800 mil mensais também está completamente
descartada. O teto salarial na Vila Belmiro hoje é de R$ 200 mil. Somente
Ricardo Oliveira e Lucas Lima recebem mais do que isso atualmente. Foi por
causa do salário que o zagueiro Alex ficou distante.
Em relação ao São Paulo, o interesse surgiu assim que as conversas
com o Sevilla devido à venda de Ganso avançaram. A diretoria entende que Diego
seria um excelente substituto para o camisa 10. Como os rivais, pesou o alto
salário. A título de comparação, vale citar que Ganso recebe R$ 300 mil e a
oferta máxima que teve do Tricolor para renovar foi de R$ 400 mil.
Em negociação: Se os clubes paulistas consideraram o
investimento muito alto, o mesmo não vale para o Flamengo. As partes conversam
há pelo menos dez dias e, de acordo com o pai do atleta, “está rolando um
namoro”. Além do salário salgado de R$ 800 mil, o Rubro-Negro ainda terá de
gastar aproximadamente R$ 5 milhões de prêmio pela assinatura do contrato.
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