Rodolfo Carlos de Almeida, que fazia dupla com
Cláudio Chirinhan, o ET, nas telinhas, venceu uma batalha judicial que movia
contra o SBT desde 2009, por ter trabalhado por quase 12 anos como pessoa
jurídica, sem carteira assinada.
Desempregado há mais de um ano e com depressão o
jornalista já sabe o que fará com o dinheiro que receberá do canal da
Anhanguera.
"Vou investir em terra e enxada. Um amigo
engenheiro agrônomo me dá aulas. Vou plantar e colher, já que ninguém quer
fazer isso. A minha saúde está ruim, estou morrendo de
tristeza. Meu pai está vencendo um câncer e temos poucas condições financeiras.
Estou desesperado", declarou ao “Notícias da TV”.
Em 2012, o ex-repórter do “Domingo Legal” ganhou em
primeira instância o direito de receber uma série de indenizações, como férias,
13º salário, Fundo de Garantia, aviso prévio e as diferenças da redução de
salário que sofreu, de R$ 34 mil em 2000 para R$ 5.000 em 2009.
Ainda de acordo com a publicação, somando todos os
itens, Rodolfo deverá uma “bolada” de alguns milhões de reais.
Em abril deste ano, a sentença foi confirmada em
última instância pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho), porém, o SBT entrou
com novo recurso, que foi rejeitado pelos ministros do Órgão Especial do Tribunal
Superior do Trabalho, por unanimidade.
Desde sua saída do SBT, Rodolfo fez apenas alguns
trabalhos esporádicos na TV. Em 2010, por exemplo, o profissional ficou três
meses no programa de Sonia Abrão, na RedeTV!. Já em 2015, voltou a acordar
famosos no “Programa do Gugu”, agora na Record, mas o quadro não repetiu o
mesmo sucesso do início da década de 2000.
Falando em Gugu, o apresentador é o responsável por
ajuda-lo a cuidar da saúde frágil: "Fiz mais de 30 exames, não tenho nada,
amém. O Gugu me pagou todos exames. O médico falou que estou com vermes. Minha
doença é depressão".
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