A prestação mínima do Minha Casa, Minha Vida vai
subir de R$ 25 para R$ 80 e será cobrada para as novas moradias do programa
habitacional, que começam a ser contratadas neste ano. Pertencente à terceira
etapa do programa, a mudança se refere às famílias pertencentes à primeira
faixa, com renda de até R$ 1,8 mil.
Para as pessoas que recebem salário mensal de no
máximo R$ 800, a prestação será de R$ 80. De acordo com o Ministério das
Cidades, para aqueles que têm renda mensal entre R$ 800 e R$ 1,2 mil, o valor
corresponderá a 10% do salário. As famílias cujo salário médio varia entre R$
1,2 mil e R$ 1,8 mil pagarão mensalmente o valor que corresponde a 15% do
salário.
A prestação mínima paga anteriormente pelos
beneficiários do programa era de R$ 25 por mês. Antes das mudanças, em toda a
Faixa 1, cerca de 95% do imóvel era subsidiado pelo governo.
Segundo a presidenta da Caixa Econômica Federal,
Miriam Belchior, a prestação para as famílias da faixa de renda mais baixa
atendidas pelo Minha Casa, Minha Vida não tinha reajuste desde o
lançamento do programa, em 2009, enquanto a renda dos beneficiários
e o valor dos imóveis subiram no período.
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